O dólar fechou em forte alta nesta quinta-feira (18), atingindo os R$
5,58, conforme investidores monitoravam o noticiário fiscal local e aguardavam
novos sinais sobre os juros norte-americanos e europeus.
Por aqui, as atenções estiveram voltadas para as discussões em torno do
Orçamento, com expectativa de que novos bloqueios de despesas fossem
anunciados, em mais uma tentativa do governo de conseguir alcançar o déficit
zero neste ano.
Sem notícias ao longo do dia, analistas repercutiram mal os sinais
vindos de uma entrevista da ministra Simone Tebet sobre os possíveis cortes, em
que ela afirmava que apenas gastos desnecessários seriam revistos, preservando
programas sociais e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Depois do fechamento dos mercados, contudo, Tebet e o ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, anunciaram que o congelamento proposto pelo governo
será de R$ 15 bilhões. O valor está abaixo do que queriam os agentes de
mercado. (veja mais abaixo)
No noticiário corporativo, destaque para o preço e o volume final das
ações da Sabesp compradas durante o processo de privatização da companhia de
saneamento, que devem ser divulgados hoje.
Já no exterior, além de novos dados econômicos dos Estados Unidos, o
mercado avalia a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE),
que manteve os juros da zona do euro inalterados.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira,
fechou em forte queda.
Dólar
O dólar fechou em alta de 1,89%, cotado
em R$ 5,5872. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,5892.
Com o resultado, acumulou:
· alta de 2,88% na semana;
· recuo de 0,02% no mês;
· avanço de 15,14% no ano.
Na véspera, a moeda subiu 1%, cotada em R$ 5,483
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