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Órgão ambiental do RN é invadido por prefeito de Natal e grupo para cobrar licença

Por Blog do Elias Hacker 10/07/2024 às 09:16:23

Foto: Reprodução

Na recente segunda-feira (8/7), um grupo de manifestantes composto por autoridades locais, incluindo o prefeito de Natal, Álvaro Dias, e o secretĂĄrio de Urbanismo e Meio Ambiente (Semurb), Thiago Mesquita, protagonizaram uma ação contundente na sede do Instituto de Desenvolvimento SustentĂĄvel e Meio Ambiente (Idema). Esta ocasião gerou ampla publicidade tanto pela participação de figuras públicas quanto pela natureza turbulenta do evento.


A concentração inicial ocorreu na Avenida Alexandrino de Alencar, progredindo em direção ao Idema, onde a situação escalou para um arrombamento do portão, culminando em momentos de confusão e aumento do policiamento no local. Notavelmente, o ato tinha como principal estimulador o atraso nas licenças ambientais necessĂĄrias para a realização de importantes obras no local turístico de Ponta Negra.

Por que a manifestação foi realizada?

O estopim para tal episódio foi provocado pela demora na emissão de uma licença de instalação por parte do Idema, um procedimento que, por lei, deve ser realizada em até 120 dias – prazo este que, até então, não tinha sido cumprido. As autoridades municipais e os manifestantes buscavam chamar a atenção para os atrasos que estavam impedindo o início de obras significantes para o desenvolvimento e o turismo da região.


Impactos da demora nas licenças ambientais


O atraso na liberação das licenças ambientais é uma preocupação não apenas administrativa, mas também econômica e social. O prefeito Álvaro Dias, durante as manifestações, enfatizou que o tempo perdido afeta direta e negativamente a eficiĂȘncia de projetos significativos como o de Ponta Negra, que promete revitalizar uma das principais praias da cidade, atraindo mais turistas e melhorando a infraestrutura local.

Detalhes do projeto em Ponta Negra

  • A obra propõe a utilização de uma draga holandesa para extrair areia de um banco a aproximadamente 7 km da costa.
  • Estima-se o uso de 1 milhão de metros cúbicos de areia.
  • O processo incluirĂĄ o bombeamento de areia e ĂĄgua até a praia, onde o material serĂĄ redistribuído.

Posicionamentos e Futuras Medidas

Apesar das alegações de que não houvera uma invasão e que apenas se ocupou temporariamente uma ĂĄrea pública, houve repúdio por parte do Gabinete Civil do Rio Grande do Norte, denunciando a atitude como uma ameaça aos servidores e um risco ao patrimônio público. Tais eventos levantam debates importantes sobre as estratégias políticas utilizadas para chamar atenção para causas públicas e a necessidade de agilidade nos processos burocrĂĄticos que impactam diretamente a população.

Fonte: terrabrasilnoticias.com

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