Integrante do grupo de trabalho da regulação da reforma tributĂĄria, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) disse à CNN que o colegiado deve acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para apreciar a constitucionalidade do projeto.
Se algum dispositivo violar a Constituição, ele poderĂĄ ser alterado em 2025 para evitar atraso na reforma, que começa a valer em 2026.
"Devemos nos antecipar e submeter ao STF a anĂĄlise sobre a constitucionalidade da reforma tributĂĄria. Caso haja contestação em algum artigo aprovado, teremos tempo de adaptar o texto antes do início da implementação das mudanças no sistema tributĂĄrio", disse Lopes.
Ainda segundo o deputado, isso evitaria algo que acontece no Brasil, devido ao emaranhado de leis tributĂĄrias.
"Alguns recorrem à Justiça com o objetivo de não pagar impostos. Atualmente, estĂĄ contestado o equivalente a quase um PIB, algo em torno de 8 a 9 trilhões de reais. É um dinheiro do povo brasileiro, porque o consumidor pagou quando comprou um produto ou um serviço, mas o empresĂĄrio prefere contestar na Justiça", afirmou.
Na quinta-feira (4), o grupo de trabalho divulgou o relatório do projeto. A expectativa no Congresso é que o texto seja levado ao plenĂĄrio da Casa na semana que vem.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br