O Ministério dos Povos Indígenas, chefiado pela ministra Sonia
Guajajara, gastou cerca de R$ 11 milhões de janeiro do ano passado até maio
deste ano com passagens aéreas e hospedagens a pessoas que não são servidores.
Os dados foram divulgados em uma reportagem do site O Antagonista nesta
terça-feira (2) e obtidos por meio do Portal da Transparência.
De acordo com o veículo, o pagamento de diárias da pasta resultou em um
gasto total de R$ 6,9 milhões, resultando em uma média de R$ 3,6 mil por
viagem. Já no caso das passagens, o ministério adquiriu 2 mil trechos nos
primeiros 17 meses de gestão Guajajara e gastou R$ 4 milhões de reais. Em
média, cada trecho custou R$ 1,8 mil reais.
Ainda segundo o site, a pessoa que mais viajou pela pasta foi Hone
Riquison Pereira Sobrinho, mais conhecido como Hony Sobrinho, amigo da ministra
Sonia Guajajara. Hony teve 23 viagens custeadas pelo ministério no período e
esse fato, inclusive, virou alvo de um procedimento investigatório junto ao
Tribunal de Contas da União (TCU).
Vale ressaltar que o pagamento de diárias ou passagens aos chamados
colaboradores eventuais não é proibido. Essa figura em questão trata de um
prestador de serviços à União, que não possui vínculo empregatício com o
Serviço Público Federal, mas que exerce atividades voltadas para a realização
de cursos, palestras, seminários e outros eventos similares.
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