Superação. Essa é a palavra que marca a carreira da triatleta Djenyfer
Arnold, de 31 anos. A vaga para as Olimpíadas Paris 2024 vieram após o drama de
uma grave lesão, que por muito pouco não tirou suas chances de conseguir se
classificar.
Djenyfer começou com a prática da natação, aos sete anos de idade. Até
os 12 anos disputou as competições como uma atleta de alto rendimento, e se
consagrou campeã Sul-Americana de maratona aquática nos 5km, e garantiu também
a prata na prova de 10km.
Em 2017 estava decidida a não competir mais, porém, um apoio apareceu e
foi fundamental na sua carreira. Sua orientadora na faculdade, Elinai Freitas,
convidou a atleta para conhecer o triathlon, e a paixão veio a primeira vista.
Com muito esforço e dedicação, virou uma das melhores do país na modalidade.
Começou a treinar pelo projeto social Escolinha de Triathlon de São José, em
Santa Catarina, e com menos de um mês, a convite do treinador da seleção
brasileira da modalidade, Marcelo Ortiz, começou a treinar pelo Pinheiros.
Grave lesão quase atrapalhou o sonho olímpico
Em boa fase na carreira, Djenyfer sofreu sua mais dura lesão em 2022, no
ombro, na disputa de uma prova na Alemanha, em Hamburgo. A vaga nas Olimpíadas
parecia em cheque, mas ela se esforçou para mudar o cenário. Voltou a treinar
um mês após sua cirurgia.
Em 2023 fez um ano muito bom e se recuperou no ranking. Ganhou o
revezamento misto nos Jogos Panamericanos, em Santiago, e ficou na quarta
colocação no América Championship Vera Cruz. A conquista da vaga foi confirmada
na etapa Yokohama, Japão, no dia 11 de maio, no campeonato mundial.
Atualmente ela está na 30ª colocação no ranking mundial, e na segunda
posição da lista brasileira. A estreia da modalidade em Paris já tem data
confirmada, será no dia 30 de julho. As provas por enquanto seguem confirmadas
no Rio Sena, que tem passado por problemas de poluição.
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