O irmão de Julian Assange, Gabriel
Shipton, expressou publicamente sua gratidão a diversas autoridades que
apoiaram o ativista ao longo do seu processo judicial. Em entrevista à emissora
britânica Sky News, Shipton citou nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, o Papa Francisco e o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese, que
se manifestaram várias vezes em prol da libertação de Assange.
A entrevista foi ao ar justamente
quando o fundador do WikiLeaks alcançou um acordo com as autoridades dos
Estados Unidos para se declarar culpado em troca de sua liberdade. Após anos de
impasse, Assange deixou a prisão em Londres ao admitir culpa por disseminação
ilegal de material de segurança nacional.
A saga de Julian Assange começou em
2010, quando o WikiLeaks divulgou milhares de documentos confidenciais sobre
operações no Afeganistão e no Iraque, além de telegramas diplomáticos dos EUA.
Essas revelações causaram grande impacto global e colocaram Assange no centro
de uma controvérsia internacional.
Paralelamente, Assange foi alvo de um
mandado de prisão europeu emitido pela Suécia, relacionado a acusações de
violação e agressão sexual. Essas acusações levaram Assange a buscar asilo na
Embaixada do Equador em Londres em 2012, onde permaneceu até ser preso pela
polícia britânica em 2019.
Ao longo dos anos, várias figuras
proeminentes e autoridades internacionais se manifestaram em defesa de Assange.
O presidente Lula tem sido um vocal defensor de Assange, assim como o Papa
Francisco, que pediu clemência em várias ocasiões. O primeiro-ministro
australiano, Anthony Albanese, também desempenhou um papel importante,
pressionando por uma resolução favorável para Assange, que é cidadão
australiano.
Fonte: Hora Brasilia