Pacientes que vivem com a doença de Parkinson terão uma nova opção de tratamento no SUS (Sistema Único de Saúde).
Na última sexta-feira, (21), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da rivastigmina. Este medicamento é atualmente o único aprovado no Brasil para o tratamento de pacientes com Parkinson associado a demĂȘncia.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou positivamente a rivastigmina, destacando sua eficĂĄcia no controle dos sintomas cognitivos da doença.
Aproximadamente 30% dos pacientes com Parkinson desenvolvem demĂȘncia, e até agora, não havia tratamento medicamentoso disponível no SUS para esses casos.
A demĂȘncia associada ao Parkinson resulta em lentidão cognitiva, problemas de atenção e memória, além de alucinações, delírios e apatia.
A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente o movimento, mas também pode ter efeitos em outras funções do corpo.
Ela ocorre devido à degeneração e morte das células nervosas (neurônios) em uma parte específica do cérebro chamada substância negra. Esses neurônios são responsĂĄveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor crucial para a coordenação dos movimentos.
As causas do Parkinson são provavelmente uma mistura de fatores genéticos e ambientais ou outros fatores desconhecidos.
Atualmente, o SUS jĂĄ conta com tratamentos medicamentosos e fisioterapĂȘuticos, implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral para pessoas que vivem com a doença de Parkinson.
Os principais objetivos do tratamento para a doença são deter a progressão e diminuir os sintomas.
Fonte: Catraca Livre