Luiz Renato Durski Junior, presidente do Grupo Madero, anunciou que não faria novamente comentários contrários ao isolamento social durante a pandemia da COVID-19. No início da crise sanitária, em março de 2020, o empresário divulgou um vídeo em que defendia a retomada das atividades empresariais, argumentando que a economia não poderia parar e mencionando um possível número de 5 mil vítimas fatais.
O empresário Durski, em entrevista concedida ao jornal O Globo, publicada neste domingo (4), declarou que as críticas recebidas por seu comentário não tiveram impacto nos negócios do Grupo Madero. No entanto, ao ser questionado se repetiria a mesma atitude, ele afirmou que preferiria seguir a recomendação de seu avô e seguir em frente.
"Mas, se me perguntar: "Faria de novo?". Não, eu iria seguir a recomendação do meu avô e tocar a vida", disse o empresário.
Durski declarou que sentiu responsabilidade pelas suas declarações, uma vez que temeu que estas pudessem afetar as vendas das lojas do Grupo Madero. No entanto, segundo o empresário, os Estados que são considerados redutos eleitorais do ex-presidente Lula (PT) foram líderes nas vendas do grupo.
"Se era para ter vendas nas mesmas lojas com um efeito porque era mais Lula ou Bolsonaro, então aonde o Lula é mais forte deveria ter caído, mas a Bahia foi o maior (ganho) dele e o maior nosso", disse o presidente do Madero.
Gazeta Brasil