O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira
(21/6), durante um discurso no Maranhão, que "não tem medo de reitor". A
declaração ocorre em meio à greve de professores e técnicos de universidades e
institutos federais pelo país.
O chefe do Executivo criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por
não ter recebido representantes de universidades durante o mandato.
"Eu, em apenas um ano e sete meses, já convidei duas reuniões de todos
reitores do Brasil, das universidades e dos institutos federais, porque eu não
tenho medo de reitor e esse dedo que falta não foram eles que morderam. Eu
perdi numa fábrica, e portanto, eu quero ter uma relação mais democrática
possível", disse Lula.
O governo Lula propôs um reajuste em duas parcelas, válido para os dois
próximos anos e dividido da seguinte maneira: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em
maio de 2026.
Professores de universidades e institutos federais têm até esta
sexta-feira (21/6) para fazerem suas assembleias e deliberar sobre o acordo com
o governo federal e o fim da greve docente. No domingo (23/6), a direção deverá
reunir os resultados dessas assembleias.
Nessa quinta-feira, a Universidade de Brasília (UnB) anunciou o fim da
greve para os docentes. Técnicos-administrativos seguem paralisados.
O chefe do Executivo cumpre agendas pelo Nordeste desde quinta-feira
(20/6). Após passagens por Ceará e Piauí, Lula desembarcou em São Luís, no
Maranhão, na tarde desta sexta-feira.
Na capital maranhense, o presidente fez anúncios de novas contratações
do programa Luz para Todos, da obra de extensão da Avenida Litorânea e a
construção de espaços esportivos comunitários em 31 municípios do estado.
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