O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu
até 48 horas a cinco hospitais de São Paulo para que eles comprovem o uso do
procedimento chamado "assistolia fetal" – técnica dolorosa utilizada para matar
o bebê, interrompendo seus batimentos cardíacos.
Moraes avisou que, caso a técnica não esteja sendo utilizada, punirá os
diretores, os responsabilizando pessoalmente.
"Assistolia fetal" é um procedimento que injeta cloreto de potássio no
coração do bebê. Esta substância causa muita dor e produz uma parada cardíaca.
O sofrimento é tão grande que o Conselho Federal de Medicina Veterinária
proibiu o uso da substância na realização de eutanásia em animais.
Os hospitais municipais Vila Nova Cachoeirinha, Dr. Cármino Caricchio,
Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Tide Setúbal e Professor Mário Degni, foram
notificados pelo Judiciário.
No último mês, atendendo a um pedido do PSOL, o ministro Alexandre de
Moraes suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que
proibia o procedimento chamado "assistolia fetal" em casos de "aborto legal",
após a gestação alcançar a 22ª semana.
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