Um homem haitiano-chileno se declarou culpado pelas acusações relacionadas ao seu envolvimento do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, em 7 de julho de 2021. Ele foi condenado à prisão perpétua, como mostram registros do tribunal da Flórida (EUA).
A decisão foi do juiz Jose E. Martinez na última sexta-feira (2), após uma audiência de 10 minutos em Miami, nos Estados Unidos.
Rodolphe Jaar se declarou culpado de três acusações em março, incluindo conspiração para cometer o assassinato ou sequestro fora dos EUA e ainda fornecer apoio material levando à morte.
O juiz decidiu que Jaar fosse encaminhado para uma instalação federal no sul da Flórida ou em outro lugar da região, em decorrência de seu histórico e dos crimes cometidos.
O homem concordou em ser sentenciado por um juiz, fornecer testemunho verdadeiro, produzir documentos, registros e comparecer perante um júri, em troca de confessar a culpa.
Jaar foi um dos suspeitos que estavam foragidos após a morte de Moïse. Ele foi detido na República Dominicana e extraditado para os Estados Unidos em janeiro de 2022.
Segundo as autoridades, diversas pessoas se envolveram no assassinato do presidente haitiano, incluindo 26 colombianos e dois haitianos-americanos.
Mario Palacios, outro suspeito do caso, também foi extraditado para os EUA em 2022.
Jaar, segundo as investigações, foi o responsável por fornecer fundos usados para comprar armas, comida, alojamento para outros suspeitos e fundos para subornar funcionários haitianos responsáveis pela segurança de Moïse.
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