Os celulares se tornaram um elemento
essencial do nosso dia a dia, sendo utilizados para diversas finalidades, como
comunicação, trabalho, lazer, navegação, compras e gestão financeira. De acordo
com informações da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), o Brasil
possui atualmente 258,2 milhões de celulares em uso. Contudo, a segurança
desses aparelhos tem se tornado uma preocupação em crescimento, visto que a
cada hora 114 celulares são roubados ou furtados no país.
Estes dados evidenciam que a seleção
de um smartphone vai muito além da estética ou das funcionalidades, sendo
também crucial considerar a proteção dos dados e a segurança do aparelho. Com
empresas como a Apple e o Google dominando o mercado de sistemas operacionais
móveis, os consumidores têm basicamente duas opções principais: o iPhone, com
seu iOS exclusivo, e a variedade de dispositivos que utilizam o sistema
Android.
Segundo Gustavo Paranhos Pinheiro,
técnico especialista em reparos de Iphone, no Android, devido à variedade de
fabricantes e dispositivos, a distribuição das atualizações não é uniforme.
Isto resulta em muitos aparelhos não recebendo as últimas atualizações de
segurança ou do sistema operacional, o que pode tornar certos usuários
vulneráveis a ameaças de segurança.
Ele ressalta que o iPhone oferece uma
integração perfeita com os demais dispositivos da marca, como MacBook, iPad,
AirPods e Apple Watch. Ao utilizar todos os produtos da mesma marca, eles
funcionam em conjunto no mesmo sistema, o que, de acordo com Gustavo, contribui
para a segurança. A própria Apple se posiciona como uma alternativa ao Android.
Sendo seu sistema operacional de código não aberto, a marca detém maior
controle sobre o aparelho, aplicativos e as características do ambiente ao seu
redor.
No último dia 10, a marca revelou o
iOS 18, o próximo sistema que em breve estará disponível, trazendo novas
funcionalidades e melhorias fundamentais. Uma das principais novidades
anunciadas durante a abertura da conferência WWDC 2024 foi o bloqueio de
aplicativos por meio da biometria, acrescentando duas novas opções para
aumentar a proteção de dados sensíveis armazenados nos aplicativos do celular,
reforçando a segurança e a privacidade do usuário.
Novas funcionalidades, como a
autenticação biométrica para desbloquear o acesso aos dados, também foram
apresentadas. O recurso "Lock an App" requer que o usuário confirme
sua identidade através do Face ID, Touch ID ou código para acessar o aplicativo
onde a função estiver ativada. "Além de oferecer uma camada extra de proteção, essa
medida impede que as informações do App. bloqueado sejam visualizadas em outras
partes do sistema, como na busca, rotas de mapas e notificações, contribuindo
para a segurança de aplicativos", conclui Gustavo.