O senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediu um minuto de silêncio para as mulheres e fetos atingidos pelo ab0rto. A solicitação do parlamentar ocorreu nesta segunda-feira (17/6) diante da discussão da proibição do Conselho Federal de Medicina (CFM) a assistolia fetal para interrupção de gravidez.
"Um minuto de silêncio em respeito às mulheres, as vítimas e os bebês indefesos, do aborto. São duas vidas envolvidas", pediu o senador Eduardo Girão, autor do requerimento para discussão do procedimento médico no plenário do Senado Federal.
O debate sobre assistolia fetal ocorre com a presença de senadores, deputados e representantes da sociedade civil que se posicionam, em grande maioria, contra o procedimento médico.
A assistolia fetal consiste na injeção de substância que atinge diretamente o feto, o que leva o coração a parar, antes da interrupção da gravidez. O procedimento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para casos em que o aborto com em idade gestacional superior a 20 semanas.
Girão criticou, por diferentes momentos, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspende os efeitos da proibição do CFM ao procedimento de assistolia fetal. Para ele, "não é possível que o ordenamento jurídico brasileiro permita a tortura de pessoas no ventre".
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