Na última atualização sobre o caso das joias sauditas supostamente
negociadas pelo governo Bolsonaro, a Polícia Federal (PF) tomou uma medida
significativa. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi intimado para um novo depoimento. Este
movimento sugere um desenvolvimento crucial nas investigações em curso.
Cid, que já é um delator em inquéritos relacionados ao ex-presidente, é
obrigado a prestar esclarecimentos sempre que solicitado pelos investigadores.
Junto com ele, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, também foi intimado. A
investigação se concentra na alegação de que o governo Bolsonaro teria recebido
joias sauditas e, posteriormente, as colocado à venda nos Estados Unidos.
O próximo depoimento está marcado para terça-feira (18) na sede da PF em
Brasília e é esperado que ocorra de forma presencial. Esta não é a primeira vez
que Mauro Cid é chamado para esclarecimentos. Seu último depoimento ocorreu em
26 de abril, durante uma fase da investigação conduzida em cooperação com o FBI
nos Estados Unidos. Naquela ocasião, ele forneceu detalhes sobre a negociação
das joias em joalherias norte-americanas.
A investigação ganhou força com a obtenção de imagens das transações
envolvendo as joias valiosas nos EUA. Essas evidências confirmaram a
participação de mais uma pessoa no esquema em questão. O agendamento de novos
depoimentos pela PF coincide com a revelação de um novo elemento no caso por
parte da CNN. Um item valioso, até então desconhecido, foi descoberto durante a
investigação conduzida pelos agentes nos Estados Unidos.
Estes novos depoimentos marcam uma etapa crucial na conclusão do
inquérito pela PF. Espera-se que o caso seja relatado ao Supremo Tribunal
Federal (STF) até o final deste mês. É importante destacar que o ex-presidente
Jair Bolsonaro sempre negou qualquer envolvimento em atividades irregulares.
Esta última movimentação na investigação das joias sauditas recebidas
pelo governo Bolsonaro destaca a seriedade e a abrangência das medidas tomadas
pela Polícia Federal para esclarecer as circunstâncias dessas transações e
responsabilizar os envolvidos, caso haja evidências de irregularidades.
O desenrolar desses acontecimentos continuará a ser acompanhado de perto
pela imprensa e pelo público em geral, à medida que novas informações forem
surgindo e a investigação avançar em direção a uma possível conclusão.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/