O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes,
prorrogou pela 11ª vez o inquérito das milícias digitais. No despacho, Moraes
estende por 180 dias as investigações e informa que devem ser realizadas
"diligências ainda pendentes, nos termos previstos no art. 230-C, § 1º, do
Regimento Interno do Supremo". A decisão foi publicada nesta segunda-feira
(10).
Aberta em junho de 2021, a investigação gira em torno de um suposto
esquema organizado de ataques virtuais a políticos e às instituições
democráticas. Além disso, recentemente, o inquérito também apura
responsabilidades sobre os atos, que levaram à depredação de prédios e
patrimônio público, de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
O inquérito foi instaurado a partir de indícios e provas da existência
de uma organização criminosa, com forte atuação digital, que se articularia em
diversos núcleos – político, de produção, de publicação e de financiamento –,
com a finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito no país.
A investigação tem como alvo uma série de pessoas que, por meio das
redes sociais, se organizam para atacar as instituições. Um dos alvos, por
exemplo, é o jornalista Allan dos Santos. O outro é o ex-deputado federal
Roberto Jefferson (PTB), além do tenente-coronel do Exército Mauro Cid.
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