A queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem
sido assunto nas reuniões da equipe de comunicação do Palácio do Planalto e os
marqueteiros do Partido dos Trabalhadores que acontecem desde o começo do ano.
O grupo de profissionais tenta encontrar alternativas para aumentar a
popularidade do petista. As informações são da Veja.
O novo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, por exemplo, mostra
que a rejeição ao governo continua maior que a aprovação. De acordo com os
resultados do estudo, 49,6% dos entrevistados desaprovam a gestão petista,
enquanto 46,2% aprovam. Outros 4,2% não sabem ou não responderam.
Por ser um ano eleitoral, os marqueteiros estão trabalhando para
nacionalizar as campanhas municipais. Para isto, a Fundação Perseu Abramo,
ligada ao PT, lançou um curso para ensinar técnicas de atuação digital à
militância e candidatos. O curso inclui dicas de difusão de conteúdos,
recomendações de aplicativos e orientações sobre como reagir às fake news.
Os profissionais de marketing político do Planalto têm se esforçado para
moldar os candidatos de forma que eles falem o que o eleitor quer ouvir, sem
perder a espontaneidade.
Brunna Rosa, secretária nacional de Estratégia e Redes da Secom,
palestrante do curso e responsável por gerenciar as redes sociais da
primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, comentou que os candidatos estão
sendo orientados a falar sobre família, tema que "parece como ponto em comum,
independentemente do espectro político da pessoa".
– A preocupação com a família e com o futuro dos filhos é algo que nos
une. Isso pode ser um gancho para construir uma estratégia de diálogo com as
pessoas – disse ela que orienta os candidatos a abordem em suas campanhas
assuntos relacionados à família.
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