Uma proposta do governo Lula (PT) para o reajuste de professores de
universidades e institutos federais foi mal recebida por docentes na reunião
desta segunda-feira (27). A adequação, para os anos de 2025 e 2026, foi aceita
apenas por educadores do ensino técnico, tecnológico e institutos federais.
O acordo firmado prevê reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026, com
reestruturação da progressão de níveis de carreira. Também foi definida uma
adequação que permite um reajuste maior no início da carreira.
A proposta ainda estabelece que cada classe e nível tenha fatores
diferenciados – de forma que não seja mais unificado. A variação será entre
13,3% e 31%.
A proposta foi aceita pela Federação de Sindicatos de Professores e
Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico
Técnico e Tecnológico (Proifes), mas recusada pelo Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
O Secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação,
José Lopez Feijóo, afirmou que o governo tem tentado as negociações dentro dos
limites orçamentários. "Temos buscado construir a melhor proposta possível",
afirmou em nota do ministério. O Andes, por sua vez, afirmou que irá apresentar
uma contraproposta para seguir com a negociação junto ao governo.
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