Alexandre Nardoni e Anna
Carolina Jatobá estão preparando uma ação para tentar anular a sentença pelo
assassinato da menina Isabella, de apenas 5 anos. Isabella foi agredida e
jogada de uma janela no sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo em
2008. Atualmente, ambos cumprem pena no regime aberto, fora da cadeia.
O casal Nardoni foi
condenado dois anos após o crime, mas nega ter cometido o homicídio até hoje.
Agora, em uma nova tentativa de demonstrar sua alegada inocência, a defesa do
pai e da madrasta da criança vai entrar com um pedido de revisão criminal na
Justiça. Esse recurso é usado para contestar decisões que já transitaram em
julgado, ou seja, tiveram sentença definitiva.
No Tribunal de Justiça de
São Paulo (TJSP), o julgamento que considerou o casal culpado chegou à decisão
final em outubro de 2018. A pedido da defesa, o processo foi reativado no fim
de 2022.
Desde então, os advogados
questionam o destino dos materiais usados para realizar perícias, como amostras
sanguíneas e objetos guardados no Instituto de Criminalística (IC). Eles pedem
permissão para examinar as provas novamente.
Na decisão mais recente, a
juíza Andrea Coppola Brião, da 2ª Vara do Júri do TJSP, rejeitou a solicitação
dos advogados. Ela afirmou que parte desse material já foi destruído com
conhecimento das partes. A magistrada destacou que os advogados não são "habilitados
tecnicamente" para analisar as evidências diretamente e sugeriu que nomeassem
um perito particular para justificar o pedido.
Em
resumo, trata-se de meios de prova cujos materiais estão guardados para análise
pelos órgãos competentes e, potencialmente, por peritos indicados pelas partes,
caso haja interesse. Esses peritos devem ter conhecimento técnico para
consultar, analisar e manusear tais provas.
Fonte: terrabrasilnoticias.com