Durante uma reunião com empresários
do setor siderúrgico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração
sobre os recentes problemas enfrentados pela Boeing, a gigante norte-americana
da aviação. Segundo Lula, os trágicos acidentes envolvendo os modelos 737 Max,
que resultaram na perda de 346 vidas, acabaram beneficiando a indústria
aeronáutica brasileira ao evitar a venda da Embraer para o grupo americano.
"Ainda bem que a Boeing teve um
desastre e não quis mais a Embraer", afirmou Lula, abordando temas que variaram
desde o crescimento econômico do Brasil até a reconstrução do Rio Grande do Sul
após uma significativa tragédia climática. O presidente também propôs a criação
de um fundo internacional financiado por "pessoas poluidoras" para auxiliar na
recuperação do estado, destacando como as crises podem ser transformadas em
oportunidades.
Além disso, Lula aproveitou o momento
para criticar a imprensa, compartilhando sua abordagem pessoal para lidar com
críticas e reportagens negativas. "Se você quiser deixar alguém que escreveu um
artigo contra você nervoso, é deixar ele saber que você não leu o artigo dele",
provocou, arrancando risos dos presentes.
Esse discurso ocorre em um momento em
que o governo afirma estimular o crescimento do PIB nacional e atrair
investimentos estratégicos. O anúncio de R$ 100 bilhões em investimentos no
setor siderúrgico, vinculado ao aumento das alíquotas de importação do produto,
destaca a necessidade de "fazer a coisa certa" e usar os desafios como impulso
para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil.
Nós
estamos vendendo até coisas que não temos de tanto que as pessoas acreditam que
a gente tem", diz Lula ao comemorar abertura de novos mercados.
"Ainda
bem que a Boeing teve um desastre
e não quis mais a Embraer", prosseguiu o presidente ao comemorar que a empresa
não foiÂ… pic.twitter.com/BiZk4v1rYR
— Metrópoles (@Metropoles) May 20, 2024
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