Possível politização do cargo tem sido alvo de críticas
Muito criticado em razão da possibilidade de politização da crise climática no Rio Grande do Sul, o ministro extraordinário da reconstrução do estado, Paulo Pimenta (PT), defendeu ter sido o nome escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo. Ao comentar a questão, ele disse que a função exigia alguém "que possa falar com todo mundo".
– Vocês queriam o quê? Que o presidente Lula colocasse para coordenar isso alguém que não conhece o Rio Grande do Sul? Alguém que não tem trânsito dentro do governo? É preciso ter alguém que possa falar com todo mundo, que possa falar com o governador, que tenha trânsito na bancada estadual, na bancada federal – declarou o político em postagem na rede X.
Pimenta, que até o início da última semana era ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), foi nomeado por Lula para assumir a chefia da recém-criada Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, cujo objetivo será de coordenar as ações do governo federal no estado.
A previsão é de que a nova função de Pimenta fique em vigor até dois meses depois do encerramento do estado de calamidade pública no estado, previsto para 31 de dezembro de 2024. Ou seja, ele poderá ficar no cargo até fevereiro de 2025.
Há, no entanto, muitas críticas a Lula pela criação da pasta e pela escolha de Pimenta para dirigi-la, especialmente em razão da possível politização das ações emergenciais no estado sulista, já que o ocupante da pasta extraordinária é apontado como pré-candidato ao governo gaúcho em 2026.
Por: Pleno News