A Polícia Federal afirma ter
identificado uma nova pessoa envolvida na operação de venda das joias sauditas
presenteadas a Jair Bolsonaro enquanto presidente. Imagens, documentos e
entrevistas coletadas pela PF apontam a participação desse novo indivíduo na
comercialização ilegal das joias em uma loja de Miami.
Anteriormente, acreditava-se que o
ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid, fosse o único
responsável por vender e recomprar o chamado "kit ouro branco". No entanto, as
novas evidências revelam um cenário mais amplo de envolvimento.
A PF obteve imagens inéditas que
confirmam os detalhes da comercialização, essas evidências incluem anúncios
feitos para a revenda dos itens.
O "kit ouro branco" inclui anel,
caneta, abotoaduras e um rosário islâmico ("masbaha"), todas as peças
cravejadas de diamantes, além de um relógio Rolex que foi vendido separadamente
em uma loja na Pensilvânia. O conjunto foi avaliado em pelo menos R$ 500 mil.
Os dados foram coletados por
policiais federais que estiveram nos Estados Unidos para realizar diligências
no inquérito sobre a apropriação e venda das joias pertencentes ao acervo da
Presidência. Com o apoio do FBI, os investigadores passaram 16 dias em solo
americano para levantar as novas informações.
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