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Cientistas da Universidade de Washington defendem que uma forma de resfriar a Terra e contornar as mudanças no clima é usar nuvens como refletores gigantes da luz solar. No entanto, as primeiras tentativas do experimento ao ar livre geraram preocupação entre autoridades da Califórnia.

Preocupação com saúde interrompeu testes

A nova tecnologia visa aumentar o brilho das nuvens injetando sal marinho em spray para aumentar a formação de gotículas de água, criando assim nuvens mais densas que refletem mais luz solar. Os primeiros testes seriam realizados na cidade de Alameda, Califórnia.

• O experimento funciona com um dispositivo que injeta sal para "iluminar" nuvens marinhas e refletir a luz solar.
• Autoridades locais ordenaram que a experiência fosse interrompida.
• O temor é que essas partículas possam causar danos à saúde se inaladas em forma de aerossol por humanos e animais, ou caindo no solo e na água, segundo informações do The New York Times.
• "A cidade está avaliando os compostos químicos do spray para determinar se eles são perigosos", disseram autoridades de Alameda no Facebook.

O que dizem os pesquisadores

Em comunicado divulgado esta semana, o Programa de Pesquisa de Brilho de Nuvens Marinhas da Universidade de Washington argumentou que os aerossóis de sal marinho "operam bem abaixo dos limites estabelecidos para impacto ambiental ou na saúde humana".

O programa também afirma que a cidade já foi informada sobre detalhes do experimento e apenas exigia outra revisão depois que o estudo começou a ganhar atenção da mídia. A decisão final da Câmara Municipal de Alameda será anunciada no dia 4 de junho.

A importância das partículas no ar

• Partículas transportadas pelo ar, ou aerossóis, desempenham um papel crucial no nosso clima.
• Elas servem como meio para as moléculas de água se aglomerarem e se transformarem em gotículas de água, semeando a formação de nuvens, por exemplo.
• A criação que visa aumentar o brilho das nuvens marinhas propõe tirar vantagem disso.
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Fonte: As informações são do Futurism.