O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) rejeitou, por unanimidade, duas
ações que pediam a cassação do mandato do senador Rogério Marinho (PL-RN),
líder da Oposição no Senado. O julgamento aconteceu nesta quinta-feira, 16.
Em seu voto, o desembargador Expedito Ferreira, que é o relator do
processo, considerou as provas apresentadas "genéricas e abstratas". Rogério
Marinho era acusado de abuso de poder político e econômico.
As acusações incluíam a suposta utilização de verbas do Ministério do
Desenvolvimento Regional (MDR) para favorecer alguns municípios do estado.
Rogério Marinho comandou a pasta durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Ao TRE do Rio Grande do Norte, a defesa do parlamentar argumentou que
todos os investimentos do MDR foram distribuídos de maneira justa, sem
favorecer prefeitos aliados.
"O senador apenas prestou contas de seu trabalho, o que é permitido por
lei e direito do povo. A Procuradoria Eleitoral concordou com a defesa e
reforçou que os investimentos foram feitos de forma correta", disse.
Durante o julgamento do caso e seguindo a decisão do relator, os demais
juízes rejeitaram o pedido de cassação do mandato de senador.
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