Nesta terça-feira (14), o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou
que se tivesse continuado no cargo, teria feito " tudo de novo, com mais
intensidade". A declaração ocorreu após conversa com jornalistas em Nova
Iorque, após o lançamento de um filme que traz o seu legado na área econômica.
A obra, chamada de Caminho da Prosperidade, faz um resumo da atuação de
Guedes e de sua equipe durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Após
a exibição, o ex-ministro defendeu suas posições.
– Faríamos tudo de novo, com mais intensidade. É o seguinte, começou o
governo? Agora vai Petrobras e Banco do Brasil. Vamos ter mais concessões.
Estava certo o Banco Central independente. Voltaríamos com a capitalização para
a Previdência, porque vai dar problema em cinco ou dez anos – apontou.
Paulo Guedes também voltou a defender o modelo de capitalização da
Previdência, proposta que acabou não sendo adotada durante a gestão Bolsonaro.
– A gente tem que estudar mais. Acreditar na ciência. Não gostamos de
negacionistas [na economia]. Ah, mas dizem que o modelo de capitalização deu
errado no Chile. Não. Pelo contrário. A renda per capita subiu tanto no Chile
que, quando o cara se aposenta, ele não fica satisfeito. O que ele capitalizou
é um pouco mais baixo. Então, você paga aquele suplemento – destacou.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/