Nesta sexta-feira (10), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) defendeu
que "o Rio Grande do Sul precisa de ajuda e não de teatro e politicagem". Ele
lamentou os números de mortos e feridos em função das chuvas no estado. As
declarações do parlamentar foram publicadas em sua coluna na Gazeta do Povo.
– O Rio Grande do Sul lamentavelmente enfrenta uma tragédia climĂĄtica
que jĂĄ afetou mais de 1,4 milhão de pessoas, além de deixar milhares de
desabrigados, centenas de feridos e 107 mortes até então. As atenções, sem
dúvida, precisam estar voltadas para o estado. Com a previsão de mais chuvas
para essa semana, o que os gaúchos realmente precisam é de toda e qualquer
ajuda e não teatro e politicagem. Diante de números tão alarmantes, como
parlamentar, e principalmente como ser humano, é impossível ficar alheio à
situação – comentou.
Ele destacou ainda que tem procurado conseguir toda a assistĂȘncia
possível para auxiliar a população afetada pelas enchentes.
Nikolas revelou que propôs a destinação de R$ 180 milhões em emendas do
colegiado para a reestruturar a educação no estado. Ele explicou que um boletim
da Defesa Civil apontou que foram 790 escolas afetadas e outras 388
danificadas, prejudicando 273.155 mil estudantes em 216 municípios.
O deputado também protocolou um projeto de lei que aumenta a pena de
furtos e roubos realizados em momentos de vulnerabilidade, além de tornĂĄ-los
crimes hediondos, para que não haja fiança e que a pena seja cumprida desde o
início em regime fechado.
No texto, Ferreira também disse que o governo Lula (PT) "parece estar
mais preocupado em politizar uma catĂĄstrofe do que fornecer auxílio".
– Que o centro das atenções não seja troca de foto de perfil em meio ao
caos, falas sobre torcida para clubes de futebol quando seus respectivos
estĂĄdios estão tomados pela ĂĄgua, escolhas (aos risos) de nomes para planos de
reconstrução, urnas submersas ou populismo banal com relação aos animais, que
obviamente não só podem como devem ser salvos, mas não utilizados como
figurantes de uma peça teatral eleitoral, como estĂĄ comum hoje em dia –
observou o parlamentar.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/