A Advocacia-Geral da União (AGU) realizou nesta sexta-feira (10) uma reunião
com representantes das principais plataformas digitais para propor medidas de
combate à desinformação envolvendo as enchentes que atingem o Rio Grande do
Sul.
Durante a reunião, a AGU fez uma proposta de atuação conjunta com as
empresas que operam as redes sociais para criação de um canal direto para retirada
de conteúdos com desinformação sobre a tragédia.
A proposta será analisada pelas empresas, que deverão manifestar
concordância ou não em uma nova reunião que será realizada na semana que vem.
A reunião teve a presença de representantes do YouTube, TikTok, Kwai,
Spotify, Facebook, Instagram e WhatsApp, além de pessoas da Polícia Federal, do
Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Comunicação da
Presidência da República.
De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, a classificação
do conteúdo com desinformação será feita em parceria com agências de checagem,
que contam com o trabalho de jornalistas profissionais.
"Temos identificado nos últimos dias um aumento muito preocupante de
conteúdos desinformacionais que têm abalado a atuação das forças de segurança
pública nos trabalhos de pronto-atendimento, salvamento e auxílio à população
do Rio Grande do Sul", afirmou Messias.
Na quarta-feira (8), a AGU entrou na Justiça Federal com pedido de
resposta contra o coach Pablo Marçal em razão de postagens com informações
falsas sobre a atuação das Forças Armadas na prestação de auxílio à população
gaúcha.
Edição: Juliana Andrade
Por Agência Brasil - Brasília