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João Pessoa

Mulher acusada de matar filha de 1 ano a facadas tem júri popular marcado, em João Pessoa

Decisão também pronunciou Eliane, a tornando ré pelo crime e mantendo prisão preventiva, devido a provas de existência


Eliane da Silva Nunes é suspeita de matar a filha de um ano (Foto: Reprodução)

A Justiça da Paraíba marcou para o dia 11 de junho, no Fórum Criminal de João Pessoa, o júri popular de Eliane Nunes da Silva, de 27 anos, acusada de matar a filha de 1 ano a facadas, dentro do berço, em 2023.

Em abril deste ano, a 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital definiu que a mulher acusada seria levada a júri popular. A decisão também pronunciou Eliane, a tornando ré por homicídio qualificado, considerando o crime cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel, dificultando a defesa da vítima.

Além disso, foi mantido a prisão preventiva, devido a provas de existência de crime e indícios que comprovam que Eliane foi a autora do crime.

Relembre o caso

Eliane Nunes, de 27 anos, foi presa no dia 26 de outubro de 2023, suspeita de matar a própria filha, de um ano. O crime aconteceu em um condomínio no bairro do Novo Geisel, em João Pessoa.

De acordo com o delegado Bruno Germano, a mulher se apresentou espontaneamente na Central de Polícia. Aos policiais, ela disse que, após uma discussão, o pai da criança estaria ameaçando entrar na justiça pela guarda da criança, depois de um processo de separação. Após isso, a jovem teria surtado e esfaqueado a criança, que morreu ainda no local.

O pai da criança não estava no local do crime. Ele contou que, durante a briga, ele teria anunciado a separação e pedido a guarda compartilhada, o que teria irritado a mulher. A mãe da criança temia que a família do pai fosse "tomar" a criança dela.

Equipes foram até o local e encontraram o corpo da criança dentro de um berço. Mesmo com a confissão da mãe, a Polícia Civil vai continuar investigando o caso.

Ela foi autuada por crime de infanticídio, que é classificado como crime hediondo, conforme informação do delegado Diego Garcia, e pode ser condenada a 30 anos de prisão.

Portal Correio

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