O presidente Lula (PT) tratou de mandar logo ao governo aliado do Pará R$1,3
bilhão do lucro de R$3 bilhões de Itaipu Binacional, citados por deputados
ligados a Arthur Lira, na Câmara, como uma das opções mais factíveis de socorro
às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Para os gaúchos, vítimas da
tragédia em curso, Lula anunciou R$534 milhões, menos da metade do dinheiro ao
Pará a pretexto de organizar a COP30, conferência do clima a ser realizada somente
daqui a 18 meses.
Ideia descartada
A ideia do dinheiro de Itaipu para o governo gaúcho foi de Danilo Forte
(União-CE), deputado que relatou a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Sem previsão
Forte é ligado a Lira e revelou que não há no orçamento, por veto do
governo, dinheiro para eventuais desastres climáticos, como no RS.
Orçamento de guerra
Outra proposta que repercutiu bem no Congresso é a criação de um
"orçamento de guerra" para situações emergenciais, imprevistas.
Uso mais decente
Nada encantou mais nas redes sociais que a ideia de destinar às vítimas
gaúchas ao menos metade dos mais de R$5 bilhões do fundão eleitoral.
Diário do Poder