A administração Biden está
intensificando a sua resposta direta aos protestos universitários sobre a
guerra Israel-Hamas, com o secretário da Educação, Miguel Cardona, enviando uma
carta nesta sexta-feira (3) aos reitores de faculdades e universidades
condenando incidentes "abomináveis" de antissemitismo no campus e enviando os
recursos disponíveis.
A carta de Cardona, enviada por e-mail, chega um dia depois que o
presidente Joe Biden abordou a questão na quinta-feira (2), fazendo comentários
centrados na lei e na ordem na Casa Branca, enfatizando a necessidade de
protestar pacificamente sem causar o caos.
"À medida que o ano letivo de 2023-24 chega ao fim, continuo
extremamente preocupado com os relatos de ódio antissemita dirigidos a
estudantes em alguns campi", disse Cardona na carta, obtida em primeira mão
pela CNN.
Nos últimos dias, escreveu ele, houve um "aumento acentuado nos
relatos de antissemitismo contra estudantes judeus em alguns campi
universitários".
Ele citou relatos de estudantes judeus de terem sido agredidos ou
assediados fisicamente enquanto caminhavam pelo campus, declarações
antissemitas, incluindo que os estudantes judeus deveriam "voltar para a
Polônia", abuso verbal e suásticas encontradas nas portas dos dormitórios.
Cardona disse aos líderes do ensino superior que seu departamento
está "ansioso para fornecer mais recursos, treinamento e assistência técnica",
vinculando-se a uma lista de estratégias e outros recursos de segurança do
campus federal, incluindo guias do Departamento de Segurança Interna, do
Federal Bureau of Investigations (FBI) e o Departamento de Justiça.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/