A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado volta a analisar, nesta
terça-feira (30), o projeto que retoma o seguro para vítimas de acidente de
trânsito, conhecido como DPVAT.
ResistĂȘncia
O novo DPVAT enfrenta resistĂȘncia entre parlamentares da oposição, uma vez que
o texto modifica o atual modelo de arcabouço fiscal para permitir que o governo
aumente os gastos em cerca de R$ 15,7 bilhões em 2024.
Se aprovado na CCJ, o projeto estarĂĄ pronto para ser votado em plenĂĄrio
jĂĄ nesta terça.
Retomada
A retomada do DPVAT foi aprovada pela Câmara no início de abril. A cobrança
havia sido extinta durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Desde 2021, o DPVAT estava usando o saldo remanescente dos últimos anos
para se manter. Neste ano, o governo do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva
(PT) informou que os recursos estavam acabando e sugeriu a retomada do
programa.
Novo nome
Pelo texto em discussão no Congresso, o instrumento passarĂĄ a se chamar
Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT).
A ideia é que a contratação do novo modelo passe a ser obrigatória para
todos os proprietĂĄrios de carros e motos.
Segundo a proposta, a cobertura do seguro poderĂĄ abranger:
· indenizações por morte;
· invalidez permanente, total ou parcial;
· e reembolso de despesas médicas.
Os valores, porém, não constam no projeto. A ideia é que eles sejam
estabelecidos em regulamentação posterior.
A gestão do SPVAT serĂĄ de responsabilidade da Caixa Econômica Federal.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/