O bilionário George Soros está
financiando protestos anti-Israel em universidades americanas por meio de sua
fundação Open Society, conforme revelado pelo New York Post nesta sexta-feira,
26. A notícia vem na esteira de uma série de manifestações que começaram com
uma ocupação na Universidade Columbia, em Nova York, e depois se espalharam por
todo o país.
Os eventos foram majoritariamente
organizados pelo grupo Estudantes pela Justiça na Palestina (SJP), que, segundo
o jornal, tem recebido apoio financeiro significativo de Soros. "Os protestos
tiveram início com uma ocupação na Universidade Columbia, em Nova York, e se
espalharam pelo país. As manifestações foram organizadas principalmente pelo
grupo Estudantes pela Justiça na Palestina (SJP), apoiado por George Soros,"
destacou o New York Post.
Além da SJP, estudantes radicais de
três universidades que são bolsistas da organização não governamental (ONG)
Campanha dos EUA pelos Direitos Palestinos (USCPR) também recebem incentivo
financeiro. A USCPR, que recebeu cerca de US$ 300 mil (R$ 1,7 milhão) da Open
Society desde 2017, obteve adicionalmente US$ 355 mil (R$ 1,8 milhão) dos
Irmãos Rockefeller desde 2019.
Esses bolsistas, financiados por
Soros, podem receber até US$ 7,8 mil (cerca de R$ 40 mil), além de um adicional
para dedicar oito horas semanais à organização de protestos. Segundo o relato,
metade dos manifestantes presos nos protestos recentes não são estudantes, mas
sim "agitadores profissionais" ligados à USCPR.
No ano passado, a SJP e a organização
radical Voz Judaica pela Paz foram banidas da Universidade Columbia após as
manifestações se tornarem violentas. O caso segue gerando polêmica e discussões
sobre o impacto do financiamento externo em protestos estudantis nos Estados
Unidos.
Fonte: Hora Brasilia