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Moraes determina expansão da investigação sobre cartão de vacinação de Jair Bolsonaro

Por Redação 23/04/2024 às 20:17:26

STF determina expansão de investigações contra Bolsonaro e mais 15 pessoas por suspeitas de fraudes e tentativa de golpe
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ordenou que a Polícia Federal (PF) amplie as investigações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 15 indivíduos. As investigações estão focadas em possíveis fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19 e potenciais ligações com uma tentativa de golpe de Estado.

Na sua determinação, Moraes orientou a Polícia Federal a examinar aspectos específicos, incluindo: O uso potencial de "cartões de vacinação falsos" nos Estados Unidos; O resultado da perícia no telefone móvel do deputado federal Gutemberg Reis, que é um dos indiciados;

A avaliação do material encontrado em aparelhos eletrônicos confiscados dos suspeitos, tal como Mauro Cid.

A motivação para esta etapa mais aprofundada das investigações veio após a PF indiciar Bolsonaro, Cid e outros 15 indivíduos por "associação criminosa" e "inserção de dados falsos em sistemas de informação".

O chefe do Ministério Público Federal, Paulo Gonet, destacou a necessidade de coletar mais informações sobre o incidente. Ele afirmou: "É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano". Gonet também levantou questões sobre a existência de regulamentos que exigem a exibição de comprovantes de vacinação para estrangeiros portadores de visto diplomático ao ingressar nos EUA, ressaltando que essa informação é vital para a análise dos crimes potencialmente cometidos.

As sondagens iniciais da Polícia Federal vincularam o esquema de irregularidades nos cartões de vacinação com um suposto projeto de Bolsonaro e seus seguidores para instigar um golpe de Estado e impedir a entrada no cargo do presidente Lula. De acordo com os pesquisadores, a fraude pode ter sido empregada de maneira estratégica pelo grupo para assegurar uma potencial fuga e estadia no exterior, enquanto se organizavam para novas investidas de desestabilização política em janeiro de 2023.

Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/

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