A bronquiolite é a inflamação dos bronquĂolos, pequenas vias aéreas que formam a parte final dos brônquios e levam oxigĂȘnio para os pulmões. É diferente da bronquite, que é a inflamação dos próprios brônquios. A bronquiolite é mais comum em crianças menores, de até os 2 anos de vida, e pode se tornar grave em pouco tempo se não tratada corretamente.
Os sintomas mais comuns são coriza; tosse leve; febre persistente, ou seja, de mais de trĂȘs dias; respiração acelerada e com dificuldade e fadiga.De acordo com a SES-RJ, ela pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como o vĂrus sincicial respiratório (VSR), influenza, parainfluenza e adenovĂrus, sendo o VSR o principal agente infeccioso da bronquiolite. Ainda não hĂĄ vacina especĂfica contra o VSR disponĂvel para crianças. Mas a secretaria ressalta que a imunização contra a influenza, o vĂrus da gripe, estĂĄ disponĂvel e impacta positivamente na contenção desses casos, que seguem aumentando nas unidades de saĂșde.
Além de detectar o aumento de bronquiolite, a SES-RJ detectou o aumento do nĂșmero de casos de SĂndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes por outras causas, passando de 228 para 366 também de março para abril.
Diante dos aumentos registrados, a SES-RJ informa que cerca de 2,5 milhões de doses da vacina contra a gripe foram disponibilizadas aos 92 municĂpios fluminenses para serem aplicadas nas unidades de saĂșde.
A Campanha de Vacinação contra a Gripe começou em 25 de março e vai até o dia 31 de maio, tendo como meta atingir 90% de cobertura vacinal dos grupos prioritĂĄrios, o que corresponde a 6,7 milhões de pessoas no estado do Rio de Janeiro. Até sexta-feira (19), 16,17% dos grupos prioritĂĄrios haviam se vacinado. No ano passado, 45% se vacinaram.
Os grupos prioritĂĄrios são idosos, crianças de 6 meses a 5 anos de idade, trabalhadores da saĂșde, gestantes, puérperas, mulheres até 45 dias pós-parto e trabalhadores da educação, entre outros pĂșblicos.
A SES-RJ alerta para que haja o cuidado com a hidratação e que os responsĂĄveis procurem um médico para avaliar a administração de medicamentos.
Fonte: AgĂȘncia Brasil