Os diretores da AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) se
reúnem, nesta quarta-feira (17/4), para debater sobre a situação dos cigarros
eletrônicos no Brasil. A reunião tem como objetivo discutir a proposta de
manutenção da proibição de comercialização, fabricação e importação, bem como
propaganda desses produtos por qualquer meio.
Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros
eletrônicos, são proibidos no Brasil desde 2009, assim como vape, pod, e os
acessórios que se encaixam nessa categoria.
A Anvisa havia aprovado em 2023 a consulta pública sobre regulação de
cigarros eletrônicos. A opinião da população e de especialistas seriam acatadas
para auxiliar na elaboração de uma possível norma que regule esses dispositivos
em vez de proibi-los.
JĂĄ em 2022, a agĂȘncia teria aprovado por unanimidade um relatório que
propunha a manutenção da proibição e recomendava a adoção de medidas para
aprimorar a fiscalização.
Em 2019, a Anvisa iniciou um processo de atualização da legislação que
veda a comercialização desses produtos.
Riscos
para a saúde
O Ministério da Saúde jĂĄ se posicionou contra flexibilizar a proibição,
argumentando que o uso desses dispositivos representa um risco à saúde da
população brasileira. Uma em cada 10 pessoas é tabagista no Brasil e usuĂĄrios
de vape tĂȘm 78% de chance de sofrer com a falta de ar, de acordo com o o
Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Algumas entidades ainda apoiam a flexibilização da venda, argumentando
que o mercado acessa os produtos por meio de um controle fitossanitĂĄrio, monitorando
e fiscalizando a comercialização dos dispositivos.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br