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Hamilton Mourão, sobre afastamento de juízes da Lava Jato: O Judiciário brasileiro perdeu sua bússola moral

Por Blog do Elias Hacker 16/04/2024 às 20:43:15

Em seu perfil no Twitter/X nesta terça-feira, 16, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) manifestou críticas à decisão do Judiciário de afastar os magistrados envolvidos na Operação Lava Jato.

A decisão do corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Felipe Salomão, de afastar a ex-juíza Gabriela Hardt, titular da 13ª Vara de Curitiba, foi classificada como monocrática por Hamilton Mourão. De acordo com o senador, o Judiciário brasileiro "perdeu a sua bússola moral".

"Enganam-se aqueles que acham que a violência é somente física", observou Hamilton Mourão. "Pior violência é aquela perpetrada sorrateiramente, com requintes de covardia e objetivando destruir reputações."

O senador enfatizou que as dispensas de juízes, como a de Gabriela, "prejudicam os magistrados de reputação ilibada".

Não apenas Hamilton Mourão, mas Deltan Dallagnol também expressou críticas ao afastamento de Gabriela Hardt, chamando-o de "Perseguição".

Deltan Dallagnol, ex-procurador e ex-coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, respondeu ao afastamento da juíza Gabriela Hardt e de dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Ele declarou que a decisão parece ser "frágil" e dá a impressão de "perseguição".

"O que o CNJ está fazendo é perseguir politicamente juízes e servidores públicos que corajosamente combateram a corrupção", afirmou Dallagnol. "E incutir medo em todos aqueles que tiverem à sua frente casos em que o cumprimento do dever legal contrarie os interesses dos poderosos."

A conclusão de uma fiscalização que identificou irregularidades na administração das multas dos acordos de delação e leniência da Lava Jato, levou à decisão de Salomão.

O corregedor indicou que a investigação administrativa descobriu que a juíza Gabriela Hardt, durante o período em que esteve à frente dos processos da operação, trocou mensagens com os procuradores da força-tarefa discutindo os termos do acordo que alocaria recursos da Petrobras para a formação de uma fundação privada.

Naquele período, a sugestão provocou duras condenações à "Lava Jato", levando a força-tarefa a abandonar o projeto. O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma atitude e decidiu que os fundos deveriam ser direcionados para investimentos em educação e meio ambiente. As informações são da Revista Oeste.


Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

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