A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, concedeu uma reportagem para a BBC onde falou sobre seu papel no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ela reafirmou que desde a campanha eleitoral quis ressignificar o papel e que "organizar chás de caridade e visita a instituições" não é o seu perfil.
– Meu papel é de articuladora, que fala sobre política pública. Nós podemos estar em espaços diferentes e falando a públicos diferentes quando necessário – declarou Janja.
Na entrevista, ela comenta que ficou chocada com as críticas que recebeu por ter visitado cidades do Rio Grande do Sul que foram afetadas pela chuva em 2023 por perceber que no século 21 ainda discutem sobre o que uma primeira-dama pode ou não fazer.
– [Lula] me dá total autonomia para que eu possa fazer o que faço. Essa linha de hierarquia não existe entre mim e meu marido – afirmou.
A socióloga traz uma mensagem feminista para as esposas dos presidentes e diz que hoje é possível escolher e sair da "caixa" que as primeiras-damas são "sempre forçadas" a ficar.
– É uma questão de não ter aquela caixa. Ela pode fazer o que quiser.
agoranoticiasbrasil.com.br