A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara, a
deputada petista Ana Pimentel, removeu da agenda do comitĂȘ uma moção de repúdio
contra Luís ClĂĄudio Lula da Silva. Ele, que é filho de Lula, foi acusado de
agredir fisicamente sua ex-esposa, a médica NatĂĄlia Schincariol.
A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) protocolou a moção na comissão na
semana passada, no entanto, a parlamentar do PT aparentou que suas declarações
sobre "violĂȘncia contra a mulher" eram meramente hipocrisia.
Ao desligar o microfone da parlamentar, membro da comissão, a petista
silenciou uma colega que estava tentando debater a agressão relatada à Polícia
Civil de São Paulo pela própria vítima, em um boletim de ocorrĂȘncia.
Silvia Waiãpi (PL-AP), uma mulher do norte e indígena, afirmou duas
vezes: "Eu sou uma mulher do norte, indígena e tenho direito a fala". Isso
ocorreu após seu microfone ter sido silenciado, o que equivale a censura, na
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara.
A deputada, além de ser silenciada, não teve sua moção de repúdio
incluída na agenda da Comissão. Waiãpi apresentou a solicitação na semana
passada, logo após a agressão ser noticiada pela mídia. No entanto, a
presidente da Comissão, Ana Pimentel, do PT, não a colocou em pauta.
"Seletividade de agressores. É isso que nós vemos", critica a deputada.
As informações são do DiĂĄrio do Poder.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/