O PalĂĄcio do Planalto marcou para quarta-feira (10) uma reunião extraordinĂĄria
com representantes dos servidores públicos federais. O intuito é conter um
possível movimento de greve identificado entre algumas categorias do
funcionalismo.
A decisão pelo encontro foi tomada depois de uma reunião, no fim da
semana passada, entre a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad (ambos na foto acima).
No encontro, segundo interlocutores, Dweck alertou Haddad de que a
pressão por aumento no salĂĄrio estĂĄ aumentando.
A ministra da Gestão, no entanto, ouviu do ministro da Fazenda que é
impossível falar em reajuste real ainda neste ano.
Mesmo sem intenção de atender as demandas dos servidores após o alerta
vindo de dentro do próprio governo, o Planalto achou por bem marcar a reunião
extraordinĂĄria da mesa de negociação salarial – que representa cerca de 40
entidades do funcionalismo federal.
Isso porque algumas categorias jĂĄ tĂȘm indicativo de greve, como
professores do ensino superior. Além disso, funcionĂĄrios dos institutos federais
e técnicos das universidades públicas paralisaram as atividades nos últimos
dias.
Até agora, na mesa de negociação, hĂĄ uma proposta rejeitada pelos
servidores de aumento no valor dos benefícios como auxílio-alimentação, creche
e saúde em 2024 e aumento de salĂĄrio de 4,5% em 2025 e 2026.
A ideia da reunião é insistir nesses números e mostrar que as contas do
governo não permitem ir além. Em 2023, os servidores tiveram um reajuste de 9%.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/