O governo liderado por Javier Milei confirmou a exoneração de 15 mil
funcionários públicos na última quarta-feira, como parte de um esforço para
cortar despesas governamentais na Argentina.
"Por um lado, o servidor público é mantido pelo contribuinte, que muitas
vezes enfrenta dificuldades para pagar suas contas no fim do mês. Isso é uma
injustiça", declarou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni.
De acordo com as autoridades argentinas, os contratos de trabalho que
expiraram em 31 de março não serão renovados. A princípio, Milei havia proposto
a demissão de mais de 70 mil empregados, mas esse número foi posteriormente
ajustado para 15 mil.
"Não há muito o que acrescentar,
é simplesmente uma parte do nosso plano de redução dos gastos públicos,
evitando que funcionários supérfluos continuem a ser pagos pelo Estado",
ressaltou Adorni.
Em resposta, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocou uma "grande
mobilização" para o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, em protesto contra as
políticas do governo. A organização já havia realizado uma greve geral contra
Milei em 24 de janeiro deste ano.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/