Um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a costa leste do Japão na madrugada desta
quinta-feira (4). Segundo informado pelo Centro Sismológico Euro-Mediterrânico
(EMSC, na sigla em inglês), o epicentro do tremor foi identificado a cerca de
100 km de Honshu, a uma profundidade de 40 km. Não há relatos de feridos ou
estragos significativos.
O abalo sísmico ocorreu um dia após um terremoto de magnitude 7,7
atingir Taiwan, onde nove pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas. O
tremor foi sentido pelo Japão, que chegou a emitir um alerta de tsunami –
suspenso poucas horas depois.
Este não é o primeiro terremoto que atinge o Japão em 2024. No dia 1º de
janeiro, o país sofreu uma série de 31 tremores, resultando em mais de 100
mortes e 500 feridos. O tremor mais forte atingiu magnitude de 7,6 e foi
registrado na costa oeste, causando grandes danos às infraestruturas, além de
provocar dezenas de deslizamentos de terra.
Por que ocorrem tantos terremotos no
Japão?
Terremotos como o registrado nesta quinta-feira são historicamente comuns no
Japão por diversos motivos, entre os quais um se destaca: a localização
geológica do país. A nação está numa área sísmica muito ativa, conhecida como
"Anel de Fogo" do Pacífico, onde ocorre a maior parte dos terremotos e erupções
vulcânicas do mundo.
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O Japão não é o único país localizado na região com atividades sísmicas
intensas. A Indonésia e a Tailândia, por exemplo, também fazem parte do Anel de
Fogo. Em 2004, os países foram assolados com um grande tsunami, que deixou mais
de 220 mil mortos. A tragédia foi considerada pela Organização das Nações
Unidas (ONU) como o pior desastre natural já registrado.
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