Nesta terça-feira (26), a
Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segunda votação, o reajuste salarial
de 2,16% para todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas da capital
paulista. A proposta foi aprovada por 37 votos favoráveis e 15 contrários.
A votação gerou críticas por parte de
alguns vereadores, como Luana Alves (PSOL), que considerou o percentual como
insuficiente. "A base de vereadores que apoia o prefeito Ricardo Nunes está
votando por um aumento ridículo que nem é aumento de verdade, de 2,16% para os
servidores, enquanto o prefeito teve 46% de aumento no próprio salário. É muito
indignante", afirmou.
Profissionais da Educação e
funcionários públicos da cidade realizaram protestos em frente à Câmara
Municipal, no Centro, durante a sessão, reivindicando melhores salários e
condições de trabalho. Na semana anterior, o grupo já havia se manifestado.
Durante o protesto, os servidores
ocuparam todas as faixas do Viaduto Jacareí. Os professores exibiam faixas
pedindo reajuste salarial e protestavam contra a terceirização. Segundo o
Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo
(Sinpeem), os profissionais reivindicam um aumento de 39%.
agoranoticiasbrasil.com.br