O Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia (Ipam) divulgou que a área queimada em 2024 em todo Brasil já chega a
1,98 milhão de hectares. Para fins de comparação, é uma região equivalente a
2,7 milhões de campos de futebol. Ou quase a totalidade do estado de Sergipe.
Os dados foram gerados pelo Monitor do Fogo, iniciativa da rede MapBiomas
coordenada pela organização.
No mesmo período de 2023 (janeiro a
fevereiro), o país registrou 472 mil hectares. Isso representa 1,51 milhão a
mais: um aumento de 319%. Somente o mês de fevereiro (950 mil ha), apesar de
queda em comparação com janeiro (-7,72%), teve alta de 410% em comparação com o
mesmo período do ano anterior.
O aumento se deve principalmente ao
avanço das chamas em Roraima (1,1 milhão ha). A região Norte ocupa 87% do total
queimado nos dois primeiros meses de 2024 (1,7 milhão de ha).
Segundo explica o pesquisador do Ipam
Felipe Martenexen, isso se deve ao "período de seca que ocorre entre os meses
de dezembro e abril, que foi agravado pelo fenômeno do El Niño".
"A maior parte da vegetação afetada
pelas queimadas em Roraima ocorre no lavrado, região caracterizada pela
presença de vegetação campestre. Esse ecossistema é especialmente vulnerável ao
fogo durante o período final da janela de queima, quando as condições
climáticas e a própria natureza da vegetação favorecem a propagação do fogo",
avalia Martenexen.
A Amazônia foi o bioma mais prejudicado. Foram 1,8 milhão de hectares
consumidos pelas chamas (93% do total queimado em 2024); em seguida, vem o
Cerrado, com 62 mil hectares, ou 85 mil campos de futebol.
Segundo explica o pesquisador do Ipam
Felipe Martenexen, isso se deve ao "período de seca que ocorre entre os meses
de dezembro e abril, que foi agravado pelo fenômeno do El Niño".
"A maior parte da vegetação afetada
pelas queimadas em Roraima ocorre no lavrado, região caracterizada pela
presença de vegetação campestre. Esse ecossistema é especialmente vulnerável ao
fogo durante o período final da janela de queima, quando as condições
climáticas e a própria natureza da vegetação favorecem a propagação do fogo",
avalia Martenexen.
A Amazônia foi o bioma mais prejudicado. Foram 1,8 milhão de hectares
consumidos pelas chamas (93% do total queimado em 2024); em seguida, vem o
Cerrado, com 62 mil hectares, ou 85 mil campos de futebol.
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