O número de vítimas fatais no tiroteio próximo a Moscou, na Rússia, aumentou para 62 pessoas, segundo informações preliminares divulgadas pelo portal de notícias Baza, da Rússia.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia havia relatado anteriormente que pelo menos 40 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas.
Um processo criminal foi instaurado em decorrência do ataque terrorista, conforme anunciado pelo Comitê de Investigação da Rússia.
Segundo o jornal americano "The Washington Post", autoridades dos Estados Unidos haviam recebido informações sobre a presença de uma célula do Estado Islâmico na Rússia. O grupo terrorista já foi ativo em outras nações, como Afeganistão, Paquistão e Irã. Em comunicado emitido em 7 de março, a embaixada dos EUA em Moscou alertou sobre possíveis planos de terroristas para realizar ataques em grandes aglomerações na capital russa, incluindo shows, e pediu que cidadãos americanos evitassem esses locais.
Este foi considerado o pior atentado na Rússia em duas décadas. Homens armados, vestidos com roupas camufladas e portando metralhadoras, abriram fogo nesta sexta-feira (22) contra pessoas que se preparavam para assistir a um show da banda de rock Picnic. O saldo inicial é de pelo menos 62 mortos e 145 feridos.
O atentado teve início por volta das 20h (14h em Brasília), quando a banda Picnic se preparava para se apresentar no Crocus City Hall, em Krasnogorsk, cidade próxima a Moscou. Pelo menos cinco homens iniciaram o ataque no saguão e posteriormente invadiram o local, de acordo com a agência Tass. Duas explosões foram ouvidas no local, resultando em incêndio. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas, porém, segundo a Tass, o teto do Crocus City Hall pode desabar a qualquer momento devido às explosões e aos disparos.
O Ministério Público iniciou uma investigação e confirmou que se trata de um ato terrorista.
Fonte: Gazeta Brasil