Com a popularidade em declínio, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está
organizando um contrato de alto valor na área de comunicação para aprimorar a
imagem do presidente.
O contrato para a gestão de imagem do
petista, considerado uma das mais importantes licitações do mercado este ano,
tem um preço de referência de cerca de R$ 197 milhões. Até o momento, 23
empresas já expressaram interesse.
O governo tem como meta encontrar uma
agência responsável pela gestão e supervisão da "área digital" do governo, bem
como pelo acompanhamento de suas ações e "políticas públicas".
Instituições como o Tribunal de Contas
da União (TCU) e a Secretaria Especial de Assuntos Jurídicos (SAJ) da
Presidência da República validaram o edital. A previsão é que o resultado seja
divulgado na segunda metade de abril.
A visão do governo é que a "divulgação
dos programas sociais" deve se concentrar nas camadas da população que são
beneficiárias dos programas.
Pesquisas
registram queda na popularidade de Lula
A crença no Palácio do Planalto é que a
estratégia digital possa auxiliar na recuperação da popularidade do governo,
que tem diminuído conforme as pesquisas mais recentes.
No entanto, internamente, o governo não
vê a comunicação como a principal razão para o declínio. A avaliação
governamental é de que a revisão de certos programas sociais contribuiu para
essa situação desfavorável. O "Bolsa Família", que foi expandido por Jair
Bolsonaro em 2022, passou por uma redução durante o governo petista.
Estudos também indicam que as
controversas declarações de Lula a respeito de Israel colaboraram para o
declínio de sua popularidade.
As informações são da Revista Oeste.