A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu nesta terça-feira (19) às acusações de fraude em certificados vacinais, afirmando categoricamente que Bolsonaro nunca ordenou ou teve conhecimento da fabricação de documentos falsos por parte de seus assessores. Essa declaração vem à tona após a Polícia Federal indiciar Bolsonaro e outras 16 pessoas por fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19.
Segundo os advogados de defesa, Bolsonaro, em virtude de sua condição diplomática, não necessitaria apresentar nenhum documento de vacinação para realizar viagens internacionais. Eles contestam as razões apresentadas pelo delegado da Polícia Federal, argumentando que não haveria motivo lógico ou viabilidade na falsificação de certificados vacinais para o ex-presidente e sua filha menor de idade.
Além disso, a defesa critica a decisão precipitada das autoridades policiais, especialmente no que diz respeito a Bolsonaro, alegando a ausência de qualquer suspeita fundamentada e objetiva de sua participação ou autoria nos crimes investigados.
O embate jurídico promete continuar, com a defesa de Bolsonaro reforçando a inocência do ex-presidente diante das acusações, enquanto as autoridades seguem com as investigações para esclarecer o caso.