O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (19) que
a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada.
Lessa está preso sob acusação de ser um dos executores do assassinato de
Marielle Franco.
Vereadora pelo PSOL do Rio de Janeiro, Marielle foi assassinada a tiros
há 6 anos, junto com o seu motorista, Anderson Gomes.
A delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Quando faz uma delação, o investigado se compromete com a Justiça e com
o Ministério Público a contar o que sabe sobre um crime em troca de redução da
pena.
A polícia investiga quem são os mandantes da morte de Marielle. Segundo
Lewandowski, após a homologação da delação, a conclusão do caso será "breve".
"Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de
provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve
teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco", afirmou o
ministro da Justiça.
Na semana passada, as investigações do caso Marielle Franco e Anderson
Gomes passaram para o STF.
Isso porque, ao longo das investigações, uma pessoa com foro
privilegiado no STF foi citada. Ter foro privilegiado no STF significa que a
pessoa deve ser investigada diretamente pelo STF. Estão nessa condição as
seguintes autoridades: presidente da República, vice-presidente da República,
ministros de Estado, ministros de tribunais superiores, ministros do Tribunal
de Contas da União (TCU) e embaixadores.
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