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Cabo de guerra:

Cabo de guerra: Janja disputa controle das redes sociais de Lula



As disputas internas entre a primeira-dama Janja da Silva (PT) e auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem gerando dor de cabeça no Palácio do Planalto.

Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a esposa do petista está decidida a controlar a comunicação digital do marido, e por isso, trava um "cabo de guerra" com a equipe.

Acontece Janja quer que as contas do chefe do Executivo passem a ser administradas pela chefe da Secretaria de Estratégia e Redes, Bruna Rosa, pessoa de confiança da primeira-dama.

Bruna faz parte da Secom (Secretaria de Comunicação), e fez parte da campanha do petista à Presidência em 2022. Ela, porém, não goza da mesma confiança por parte dos auxiliares de Lula.

Devido ao poder de influência de Janja, Bruna já possui controle sobre as redes do presidente, e nesse período, postagens consideradas polêmicas vieram à tona, como por exemplo as que ironizam adversários políticos em perfis oficiais do governo.

Um dos exemplos, foi a publicação envolvendo a dengue na conta do governo brasileiro da rede social X, em janeiro deste ano. Na época, o perfil usou de ironia ao fazer referência velada à ação da Polícia Federal (PF) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A imagem compartilhada na rede mostra uma mão batendo na porta com a mensagem "toc, toc, toc". A legenda da publicação, porém, fala sobre a chegada de agentes comunitários nas casas dos cidadãos brasileiros.

Para o opositores como o deputado federal Sanderson (PL-RS), casos do tipo representam um "provável desvio de finalidade das propagandas institucionais".

GABINETE
Como noticiado pelo Pleno.News neste sábado (16), Janja também alterou protocolos de segurança nos gabinetes de Lula e no seu próprio. De acordo com informações da coluna Radar, da revista Veja, a esposa do petista definiu que o entorno de ambas as salas – que ficam localizadas no terceiro andar – será um espaço restrito, mesmo para auxiliares.

Assim, a equipe do presidente teve a circulação limitada, e eventual descumprimento da regra resulta em uma "bronca" para toda equipe, como ocorreu recentemente quando um ministro entrou na sala do chefe do Executivo sem bater.


Por Pleno News

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