Abraham Weintraub, ex-ministro, afirma que é pré-candidato à prefeitura
de São Paulo em outubro e pretende se apresentar como uma opção para os
eleitores, mesmo se o PMB (Partido da Mulher Brasileira), seu atual partido,
barrar sua participação na disputa.
Em declaração ao jornal Folha de SP, ele garante que planeja protocolar
uma ação judicial com o objetivo de competir mesmo sem o apoio de um partido
político – uma situação que atualmente não é permitida no Brasil. Segundo o TSE
(Tribunal Superior Eleitoral), estar filiado a um partido político é uma das
exigências estabelecidas na Constituição Federal para que um candidato possa
ser eleito.
Ele já divulgou em suas redes sociais o número 37, que supostamente
usaria como candidato independente nas urnas. Recentemente, ele também conduziu
uma transmissão ao vivo para apresentar seu plano de governo, que promete
reduzir o número de secretarias. Ele afirma que já tem um vice-prefeito para
sua chapa, embora o nome ainda não tenha sido revelado.
Quando perguntado sobre a oposição do PMB ao seu nome, ele declara que é
um partido menor, que enfrenta pressão de partidos com fundos partidários e
eleitorais mais substanciais.
"O prefeito de São Paulo [Ricardo Nunes, pré-candidato do MDB] está
cooptando todos os partidos que não são de esquerda. Mas eu não vou aceitar
passivamente caso Nunes convença o PMB a não me dar a vaga. Sou filiado e tenho
direito", diz ele.
Na disputa eleitoral de 2022, Weintraub, já associado ao PMB, concorreu
ao cargo de deputado federal representando São Paulo. Mesmo tendo conseguido
pouco mais de 4.000 votos, ele não conseguiu ser eleito.
Contra Fatos