O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu
investigados por uma suposta tentativa de golpe de Estado de participar de
cerimônias no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e
nas Polícias Militares.
A nova medida cautelar se soma a outras já impostas aos alvos do
inquérito. A informação foi divulgada pelo "UOL" nesta sexta-feira (8) e
confirmada pela CNN.
A decisão atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros militares,
como os ex-ministros e generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança
Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Walter Braga Netto (Casa
Civil).
A medida se estende também a civis, como o presidente do PL, Valdemar
Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ao todo, 22
investigados estão proibidos de participar de eventos militares.
Entre as medidas cautelares impostas anteriormente estão a proibição de
contato entre investigados, suspensão de funções públicas, impedimento de sair
do Brasil e prisão.
Em caso de descumprimento, Moraes fixou uma multa diária de R$ 20 mil.
A decisão foi comunicada aos investigados e também ao ministro da
Defesa, José Múcio Monteiro, aos comandantes do Exército, da Marinha e
Aeronáutica, bem como e aos comandos das Polícias Militares nos 26 estados e no
Distrito Federal.
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