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Em uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e Polícia Militar, 15 milicianos foram presos e um grande arsenal apreendido na Avenida Brasil, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (7).
O saldo da operação inclui a apreensão de 12 fuzis, sete pistolas, 1.593 munições, 58 carregadores de fuzil, 17 carregadores de pistola, duas granadas e 18 coletes balísticos. Além disso, foram confiscados 20 telefones celulares e cinco veículos roubados.
O confronto armado ocorreu durante a abordagem aos suspeitos, levando à prisão de 15 criminosos, sendo seis deles feridos e encaminhados sob custódia para o hospital. Um membro do grupo, identificado como integrante do "bonde" da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, conseguiu escapar.
As autoridades destacaram que, além da quantidade significativa de armamentos, a prisão dos milicianos é considerada um golpe duro contra o grupo, especialmente por capturar indivíduos que seriam "puxadores de guerra".
Dentre os detidos, cinco são apontados como líderes da milícia atuante na região oeste do Rio de Janeiro. As investigações indicam que Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como "Pipito", assumiu o comando do grupo após a prisão de Zinho no ano anterior.
A ação policial foi elogiada pelas autoridades, que destacaram a ausência de vítimas inocentes durante o tiroteio. A operação foi resultado de um trabalho conjunto entre a Polícia Civil, a PRF e a Polícia Militar, que interceptaram o grupo na Avenida Brasil, próximo ao viaduto Engenheiro Oscar de Brito.
A intervenção causou interdição de uma das pistas da Avenida Brasil, sentido Zona Oeste, para permitir o trabalho da perícia. Os detidos foram identificados como:
Fonte: Gazeta Brasil
